HUMMUS BI TAHINI
Ingredientes
Na Síria diz-se Babaganouj com um belo “J” no final.

O babaganoush é um daqueles pratos do “mezze”, confundido com o Moutabalambos levam a berinjela chamuscada como principal ingrediente.
A presença do melado de romã, leva ao prato características muito especiais, como o sabor frutado doce/azedo. O prato funciona muito bem como acompanhamento de kafteh, ou kibbe grelhados. Sua presença não é assim por dizer “super obrigatória” mas vale muito a pena seguir a receita e colocar um pouquinho, muda completamente a complexidade do sabor.
Esta é uma das duas versões mais difundidas do babaganoush, além da berinjela leva em seu preparo: pimentão vermelho ou amarelo (usei verde porquê era o que estava na mão), cebola, alho, salsinha, limão e tahini.
INGREDIENTES
3. Reserve as berinjelas enroladas em filme plástico por cerca de 30 minutos. Lave e retire a casca em água corrente.
4. Disponha a berinjela em um recipiente e retire um pouco das sementes (apenas o excesso), junte o tahini, colher por colher, até que fique de acordo com seu paladar.
5. Junte os outros ingredientes e corrija o sal. Sirva em temperatura ambiente, ou resfriado, acompanhando kibbe, pão sírio ou como parte do mezze.
A muhammara, do árabe “avermelhado” é uma pasta de pimentões vermelhos, geralmente consumida no almoço ou como parte do mezze (espécie de buffet árabe).
Original do norte da Síria, mais precisamente da região de Aleppo, pode também ser encontrado no sul da Turquia, bem como em outras regiões do Oriente Médio.
Em seu preparo clássico, é feito a partir de fléfleh, uma pasta de pimentões secos ao Sol. Esta, pode ser substituída, igualmente com sucesso, por pimentões tostados.
Como a maioria dos pratos tradicionais da cultura árabe, não são receitas supercontemporâneas, cabendo a cada mãe árabe designar a melhor forma de preparo e tempero. Algumas variações podem excluir as nozes e o melado de romã, acrescentar alho e limão, ou substituir a farinha de rosca por trigo para kibe.
Essa deliciosa entrada, combina o sabor da pimenta o agri-doce do melado de romã e a textura crocante conferida pelas nozes. Pode ser servida junto com pão árabe, carnes, frangos ou peixes grelhados.
INGREDIENTES
2. Em uma frigideira grande, coloque o azeite, alho, cebola, e sue por alguns minutos. Junte o extrato de tomate, e alguns minutos depois os pimentões. Salteie a mistura até que tudo esteja bem amalgamado.
3. Após amornar, bata o pimentão no processador (ou liquidificador) adicionando as nozes e a farinha de rosca.
4. Transfira para um recipiente e tempere com o sal e o melado de romã conforme o gosto. Decore em um prato, com nozes, folhas de salsa e um fio de azeite. Sirva frio.
Há no Brasil, uma confusão acerca de um prato árabe, e espero (ingenuamente) sanar essa questão de uma vez por todas.

Evidente que imagino, gerar um pouco de polêmica, afinal não deve ser fácil mudar algo que está “equivocado” a tanto tempo.
O caso é Moutabal x Babaganoush!
Ambos levam como ingrediente principal berinjela “defumada”, e as semelhanças param por aí! Moutabal, leva iogurte, tahini e alho. Babaganoush leva xarope de romã, tomates (as vezes pimentões), salsa e nozes.
Segundo a chef Leila Kuczynski do restaurante Arábia:
“No Líbano moutabal está de acordo com sua descrição; babaganuch é temperado com pimentão, cebola, alho e salsinha; e um terceiro modo de temperar que tem o nome equivalente a “as barbas do pastor”, leva essência de romã, alho e salsinha.
Aqui no Arábia servimos os 3 tipos, mas o que oferecemos todos os dias é o moutabal, que aqui no Brasil, leva o nome de babaganoush. A diferença entre os tipos é a forma de temperar e no Brasil essa diferenciação não é muito feita.”

A berinjela para ambos os casos é cozida de forma bastante peculiar. Deve ser levada diretamente à chama do fogão e cozida até que esteja totalmente chamuscada por fora e macia por dentro. Isso dá ao prato, características especiais de “defumado”. Nenhum outro método de cozimento consegue se assemelhar ao sabor exato que este confere.

Depois de cozida, a berinjela deve ser envolta em filme plástico (ou em saco plástico) por cerca de 20 minutos. Isso ajuda a soltar a camada externa da casca chamuscada, e permite a continuação do cozimento por calor residual.
Para escolher as berinjelas, procure as que estiverem com a casca firme, lisa e brilhante. Procure atentamente em toda extensão da berinjela por furinhos que possam indicar presença de larvas. Outra técnica para saber se há intrusos na sua berinjela é chacoalhar! Se houverem larvas, você perceberá algo sendo agitado de um lado para outro.
Clássico da cozinha árabe, o falafel é uma daquelas receitas que se você tiver uma vizinha de ascendência árabe… certamente um dia irá experimentar e se apaixonar.
Falafel é um tipo de bolinho de grão de bico ou fava (ou ambos) condimentado e frito. Pode ser consumido sozinho, com molho, acompanhado de salada, vegetais em conserva, no mezze, ou como recheio de sanduíche.
Foi inventado do Egito, onde é feito a partir de favas (e as vezes favas e grão de bico). Em outras regiões do Mundo Árabe, é feito exclusivamente com grão de bico.
Recentemente os israelenses se apropriaram da receita como sendo um aperitivo de preferência nacional, o que evidentemente não agradou à palestinos e outros árabes.
A palavra árabe falafil é o plural de filfil (pimenta) e como adjetivo tem a denotação de algo “fofo”, macio.
Os bolinhos podem ser moldados a mão em formato esférico ou semi-esférico (levemente achatados), com auxílio de duas colheres (diferente de queneles), ou ainda com instrumento próprio para moldar falafel: aleb falafel.
Ingredientes
2. No processador junte o grão de bico (com ou sem pele) a cebola, o alho a salsinha e os temperos.
3. Processe tudo até obter uma massa fina.
4. 90% do segredo para um bom falafel está na dosagem dos temperos. Todos devem estar presentes, sem que nenhum se sobressaia sobre os demais. Cuide para que isso aconteça. Ajuste o sal e reserve por pelo menos 4 horas.
5. Modele os falafel (na mão pode ser dado formato redondo), e frite em óleo quente.
6. Sirva imediatamente acompanhado de molho tarator, ou em sanduíche com alface, tomate e cebola.
Se quiser uma maneira mais rápida (e bem menos gostosa) de fazer falafel, confira aqui.
BROWN AND WILD RICE CASSEROLE
Fonte: unfussyepicure.blogspot.com
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais
Hummus é a palavra árabe para grão de bico. Hummus bi tahini (ou Hummus bil t’hiné) embora um pouco óbvio, significa grão de bico com tahini e é a forma “longa” de nomear esse prato tão difundido pelo Brasil.

Aqui, escreve-se “homus” para evitar confusões com a matéria organica humus. Porém o correto ainda é, e sempre será hummus.
Este integrante do mezze, é um dos mais famosos e difundidos pratos da cozinha mediterrânea, é comumente consumido durante o café da manhã, ou lanche acompanhando o falafel (bolinho de grão de bico frito). Outras variações podem ser feitas na falta do grão de bico, onde é substituído por favas ou mesmo lentilhas.
Hummus é excelente quando feito com ingredientes frascos, porém também pode se usar (pela praticidade e rapidez) grão de bico cozido de lata (ou caixinha). Na geladeira conserva se bem por uma semana, no freezer são até seis meses.
Aqui, escreve-se “homus” para evitar confusões com a matéria organica humus. Porém o correto ainda é, e sempre será hummus.
Este integrante do mezze, é um dos mais famosos e difundidos pratos da cozinha mediterrânea, é comumente consumido durante o café da manhã, ou lanche acompanhando o falafel (bolinho de grão de bico frito). Outras variações podem ser feitas na falta do grão de bico, onde é substituído por favas ou mesmo lentilhas.
Hummus é excelente quando feito com ingredientes frascos, porém também pode se usar (pela praticidade e rapidez) grão de bico cozido de lata (ou caixinha). Na geladeira conserva se bem por uma semana, no freezer são até seis meses.
Ingredientes
- 250 g de grão de bico cozido
- 4 colheres de sopa cheias de tahini
- suco de 1/2 limão
- 2 dentes de alho
- água do cozimento (para ajustar)
1. Bata no processador (liquidificador também funciona bem) o grão de bico, alho, tahini e suco de limão.
2. Conforme for necessário, junte a água do cozimento do grão de bico, afim de ajustar a consistência, deve ficar macio. Caso tenha utilizado grão de bico enlatado, pode se fazer uso do líquido que acompanha.
3. Ajuste o sal, e sirva decorado com páprica, azeite e grãos de bico cozido.
2. Conforme for necessário, junte a água do cozimento do grão de bico, afim de ajustar a consistência, deve ficar macio. Caso tenha utilizado grão de bico enlatado, pode se fazer uso do líquido que acompanha.
3. Ajuste o sal, e sirva decorado com páprica, azeite e grãos de bico cozido.
BABAGANOUSH
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais, Sem categoria
Na Síria diz-se Babaganouj com um belo “J” no final.
O babaganoush é um daqueles pratos do “mezze”, confundido com o Moutabalambos levam a berinjela chamuscada como principal ingrediente.
A presença do melado de romã, leva ao prato características muito especiais, como o sabor frutado doce/azedo. O prato funciona muito bem como acompanhamento de kafteh, ou kibbe grelhados. Sua presença não é assim por dizer “super obrigatória” mas vale muito a pena seguir a receita e colocar um pouquinho, muda completamente a complexidade do sabor.
Esta é uma das duas versões mais difundidas do babaganoush, além da berinjela leva em seu preparo: pimentão vermelho ou amarelo (usei verde porquê era o que estava na mão), cebola, alho, salsinha, limão e tahini.
INGREDIENTES
- 2 berinjelas grandes
- 1/2 cebola média cortada brunoise (cubos pequenos)
- salsinha
- 1 dente de alho picado minúsculo
- pimentão vermelho ou amarelo cortado brunoise
- suco de 1/2 limão
- 3-5 colheres de sopa cheia de tahini
- sal
2. Coloque-as diretamente na chama do fogão para que queimem completamente. Com auxílio de uma pinça, vá virando a berinjela a medida que sua casca vai queimando. O método é o mesmo usado aqui.
3. Reserve as berinjelas enroladas em filme plástico por cerca de 30 minutos. Lave e retire a casca em água corrente.
4. Disponha a berinjela em um recipiente e retire um pouco das sementes (apenas o excesso), junte o tahini, colher por colher, até que fique de acordo com seu paladar.
5. Junte os outros ingredientes e corrija o sal. Sirva em temperatura ambiente, ou resfriado, acompanhando kibbe, pão sírio ou como parte do mezze.
MUHAMMARA
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais
Original do norte da Síria, mais precisamente da região de Aleppo, pode também ser encontrado no sul da Turquia, bem como em outras regiões do Oriente Médio.
Em seu preparo clássico, é feito a partir de fléfleh, uma pasta de pimentões secos ao Sol. Esta, pode ser substituída, igualmente com sucesso, por pimentões tostados.
Como a maioria dos pratos tradicionais da cultura árabe, não são receitas supercontemporâneas, cabendo a cada mãe árabe designar a melhor forma de preparo e tempero. Algumas variações podem excluir as nozes e o melado de romã, acrescentar alho e limão, ou substituir a farinha de rosca por trigo para kibe.
Essa deliciosa entrada, combina o sabor da pimenta o agri-doce do melado de romã e a textura crocante conferida pelas nozes. Pode ser servida junto com pão árabe, carnes, frangos ou peixes grelhados.
INGREDIENTES
- 3 pimentões vermelhos grandes
- 1/2 cebola picada pequeno (brunoise)
- 1 dente de alho grande em brunoise
- 1 colher de sopa de extrato de tomate
- 1 colher de café de pimenta calabresa seca
- 30 ml de azeite
- 2-3 colheres de sopa de farinha de rosca
- 2 colheres de melado de romã (opcional)
- 50 g de nozes picadas
- sal
2. Em uma frigideira grande, coloque o azeite, alho, cebola, e sue por alguns minutos. Junte o extrato de tomate, e alguns minutos depois os pimentões. Salteie a mistura até que tudo esteja bem amalgamado.
3. Após amornar, bata o pimentão no processador (ou liquidificador) adicionando as nozes e a farinha de rosca.
4. Transfira para um recipiente e tempere com o sal e o melado de romã conforme o gosto. Decore em um prato, com nozes, folhas de salsa e um fio de azeite. Sirva frio.
MOUTABAL
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais, Passo a Passo
Há no Brasil, uma confusão acerca de um prato árabe, e espero (ingenuamente) sanar essa questão de uma vez por todas.
Evidente que imagino, gerar um pouco de polêmica, afinal não deve ser fácil mudar algo que está “equivocado” a tanto tempo.
O caso é Moutabal x Babaganoush!
Ambos levam como ingrediente principal berinjela “defumada”, e as semelhanças param por aí! Moutabal, leva iogurte, tahini e alho. Babaganoush leva xarope de romã, tomates (as vezes pimentões), salsa e nozes.
Segundo a chef Leila Kuczynski do restaurante Arábia:
“No Líbano moutabal está de acordo com sua descrição; babaganuch é temperado com pimentão, cebola, alho e salsinha; e um terceiro modo de temperar que tem o nome equivalente a “as barbas do pastor”, leva essência de romã, alho e salsinha.
Aqui no Arábia servimos os 3 tipos, mas o que oferecemos todos os dias é o moutabal, que aqui no Brasil, leva o nome de babaganoush. A diferença entre os tipos é a forma de temperar e no Brasil essa diferenciação não é muito feita.”
A berinjela para ambos os casos é cozida de forma bastante peculiar. Deve ser levada diretamente à chama do fogão e cozida até que esteja totalmente chamuscada por fora e macia por dentro. Isso dá ao prato, características especiais de “defumado”. Nenhum outro método de cozimento consegue se assemelhar ao sabor exato que este confere.
Depois de cozida, a berinjela deve ser envolta em filme plástico (ou em saco plástico) por cerca de 20 minutos. Isso ajuda a soltar a camada externa da casca chamuscada, e permite a continuação do cozimento por calor residual.
Para escolher as berinjelas, procure as que estiverem com a casca firme, lisa e brilhante. Procure atentamente em toda extensão da berinjela por furinhos que possam indicar presença de larvas. Outra técnica para saber se há intrusos na sua berinjela é chacoalhar! Se houverem larvas, você perceberá algo sendo agitado de um lado para outro.
INGREDIENTES
2. Leve a berinjela diretamente à chama do fogão, em fogo alto. Gire a berinjela com auxílio de uma pinça conforme for cozinhando. Quando estiver com a casca totalmente chamuscada, reserve embrulhada em filme plástico ou saco por 20 minutos.
3. Lave as berinjelas cuidadosamente sob água corrente, e retire toda a casca chamuscada.
4. Abra as berinjelas com as mãos e retire excessos de sementes. Pressione a berinjela contra uma peneira grande afim de retirar algum excesso de água que possa ter sido absorvido.
5. Junte todos ingredientes em um processador de alimentos, liquidificador, ou misture manualmente com auxílio de um garfo. As quantidades são apenas para fins de parâmetro, cabendo ao cozinheiro ajustar os temperos de acordo com suas preferências.
6. Decore com páprica picante, e um fio de azeite. Reserve refrigerado.
Essa espécie de “quesadilla” de origem turca é extremamente fácil de fazer, rápida e costuma ser consumido nas ruas, vendido em barraquinhas. Mulheres abrem pequenas porções de massa com a velocidade que Maradonna tinha pra correr na década de 80. O recheio é posto, lacrado, e grelhado; tudo isso em menos de 1 minuto.

Na Austrália (não me pergunte o porquê) existem muitos imigrantes turcos, e por lá o gözleme é tão popular como a pizza é por aqui (pelo menos em São Paulo).
Pronuncia-se /gurz-le-me/, derivado da palavra göz “olho” o prato é tradicionalmente grelhado sobre uma panela chamada saj. Trata-se, de um tipo de wok, que é usado do lado contrário do que comumente usa-se a wok. A massa usada para fazer o gözleme varia bastante, podendo até mesmo ser a mesma do tradicional pão lavash ( Turquia, Armênia, e adjacências).
O prato ainda recebe nomenclatura complementar de acordo com o recheio utilizado:
Uma versão contemporânea do gözleme vem sendo feita em restaurantes turcos com banana e mel, servidos com uma fatia de limão.
O Ayran, uma espécie de “lassi” (iogurte de ovelha com água ou suco de frutas, e hortelã) acompanha o gözleme.
O gözleme ainda pode ser encarado como um prato light, por levar pouquissimo óleo em sua preparação. Bem como, um prato veggie!
- 3 berinjelas grandes
- 3 colheres de sopa de tahini
- suco de 1 limão
- 2 dentes de alho socados com sal
- 80 ml de iogurte natural
2. Leve a berinjela diretamente à chama do fogão, em fogo alto. Gire a berinjela com auxílio de uma pinça conforme for cozinhando. Quando estiver com a casca totalmente chamuscada, reserve embrulhada em filme plástico ou saco por 20 minutos.
3. Lave as berinjelas cuidadosamente sob água corrente, e retire toda a casca chamuscada.
4. Abra as berinjelas com as mãos e retire excessos de sementes. Pressione a berinjela contra uma peneira grande afim de retirar algum excesso de água que possa ter sido absorvido.
5. Junte todos ingredientes em um processador de alimentos, liquidificador, ou misture manualmente com auxílio de um garfo. As quantidades são apenas para fins de parâmetro, cabendo ao cozinheiro ajustar os temperos de acordo com suas preferências.
6. Decore com páprica picante, e um fio de azeite. Reserve refrigerado.
GÖZLEME KARISIK
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais, Panificação, Passo a Passo |
Essa espécie de “quesadilla” de origem turca é extremamente fácil de fazer, rápida e costuma ser consumido nas ruas, vendido em barraquinhas. Mulheres abrem pequenas porções de massa com a velocidade que Maradonna tinha pra correr na década de 80. O recheio é posto, lacrado, e grelhado; tudo isso em menos de 1 minuto.
Na Austrália (não me pergunte o porquê) existem muitos imigrantes turcos, e por lá o gözleme é tão popular como a pizza é por aqui (pelo menos em São Paulo).
Pronuncia-se /gurz-le-me/, derivado da palavra göz “olho” o prato é tradicionalmente grelhado sobre uma panela chamada saj. Trata-se, de um tipo de wok, que é usado do lado contrário do que comumente usa-se a wok. A massa usada para fazer o gözleme varia bastante, podendo até mesmo ser a mesma do tradicional pão lavash ( Turquia, Armênia, e adjacências).
O prato ainda recebe nomenclatura complementar de acordo com o recheio utilizado:
- etli – recheado com carne desfiada
- ispanakli – recheado com espinafre
- karisik – recheios misturados (caso desse que fiz)
- kasar peynirli – recheado com queijo de ovelha cozido (amarelo)
- katmer - sem recheio
- kiymali – com carne de cordeiro moída
- mantarli - com cogumelos
- patatesli – com batatas amassadas
- peynirli – com feta
O Ayran, uma espécie de “lassi” (iogurte de ovelha com água ou suco de frutas, e hortelã) acompanha o gözleme.
O gözleme ainda pode ser encarado como um prato light, por levar pouquissimo óleo em sua preparação. Bem como, um prato veggie!
INGREDIENTES
2. Cubra com pano úmido ou filme plástico e deixe descansar por cerca de 1 hora.
3. Divida a massa em 8 porções iguais.
4. Com auxílio de um rolo de massa, abra cada bolinha em um círculo com cerca de 2 mm de espessura.
5. Disponha 1/8 do recheio na massa, e feche dando formato de meia lua.
6. Dobre as pontas para dentro, de forma que fique um retângulo.
7. Pincele o gözleme com azeite e grelhe em uma chapa lisa, de ambos os lados. Fatie e sirva imediatamente com limão.
RECHEIO:
2. Descarte a parte fibrosa dos talos do espinafre. Escalde rapidamente (branqueamento) as folhas de espinafre e depois faça-as “ao alho e óleo” bem simples, ajustando os temperos.
4. Passe a ricota pelo processador de alimentos, ou através de uma peneira, de modo a ficar macia.
5. Junte a ricota ao espinafre e à berinjela, ajuste os temperos e reserve para rechear o gözleme.
- serve 8 porcões
- xícara medida 240 ml
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 8 g de sal
- 21 g de fermento biológico fresco
- 15 g de açúcar
- +- 300 ml de água
2. Cubra com pano úmido ou filme plástico e deixe descansar por cerca de 1 hora.
3. Divida a massa em 8 porções iguais.
4. Com auxílio de um rolo de massa, abra cada bolinha em um círculo com cerca de 2 mm de espessura.
5. Disponha 1/8 do recheio na massa, e feche dando formato de meia lua.
6. Dobre as pontas para dentro, de forma que fique um retângulo.
7. Pincele o gözleme com azeite e grelhe em uma chapa lisa, de ambos os lados. Fatie e sirva imediatamente com limão.
- 2 berinjelas pequenas grelhadas
- 1 maço de espinafre
- 1 ricota de aproximadamente 400 g
- alho
- óleo
- sal e pimenta do reino
2. Descarte a parte fibrosa dos talos do espinafre. Escalde rapidamente (branqueamento) as folhas de espinafre e depois faça-as “ao alho e óleo” bem simples, ajustando os temperos.
4. Passe a ricota pelo processador de alimentos, ou através de uma peneira, de modo a ficar macia.
5. Junte a ricota ao espinafre e à berinjela, ajuste os temperos e reserve para rechear o gözleme.
FALAFEL
Arquivado em: Cozinha Mediterrânea, Cozinha de Vegetais
Clássico da cozinha árabe, o falafel é uma daquelas receitas que se você tiver uma vizinha de ascendência árabe… certamente um dia irá experimentar e se apaixonar.
Falafel é um tipo de bolinho de grão de bico ou fava (ou ambos) condimentado e frito. Pode ser consumido sozinho, com molho, acompanhado de salada, vegetais em conserva, no mezze, ou como recheio de sanduíche.
Foi inventado do Egito, onde é feito a partir de favas (e as vezes favas e grão de bico). Em outras regiões do Mundo Árabe, é feito exclusivamente com grão de bico.
Recentemente os israelenses se apropriaram da receita como sendo um aperitivo de preferência nacional, o que evidentemente não agradou à palestinos e outros árabes.
A palavra árabe falafil é o plural de filfil (pimenta) e como adjetivo tem a denotação de algo “fofo”, macio.
Os bolinhos podem ser moldados a mão em formato esférico ou semi-esférico (levemente achatados), com auxílio de duas colheres (diferente de queneles), ou ainda com instrumento próprio para moldar falafel: aleb falafel.
Ingredientes
- 250 g de grão de bico demolhado por 24 h
- 1 cebola grande
- 3 dentes de alho
- salsa fresca
- cominho em grãos
- coentro em grãos
- semente de gergelim
- noz moscada
- canela
- pimenta síria
- pimenta do reino em grãos
- summac
- sal
2. No processador junte o grão de bico (com ou sem pele) a cebola, o alho a salsinha e os temperos.
3. Processe tudo até obter uma massa fina.
4. 90% do segredo para um bom falafel está na dosagem dos temperos. Todos devem estar presentes, sem que nenhum se sobressaia sobre os demais. Cuide para que isso aconteça. Ajuste o sal e reserve por pelo menos 4 horas.
5. Modele os falafel (na mão pode ser dado formato redondo), e frite em óleo quente.
6. Sirva imediatamente acompanhado de molho tarator, ou em sanduíche com alface, tomate e cebola.
Se quiser uma maneira mais rápida (e bem menos gostosa) de fazer falafel, confira aqui.
BROWN AND WILD RICE CASSEROLE
Fonte: unfussyepicure.blogspot.com
Serves: 6 Time: 90 minutes Hands-on: 25 minutes
- 2 eggs

- 1 cup cottage cheese
- 1/2 cup sour cream (Kalona SuperNatural brand is amazing)
- 1 teaspoon Dijon or grainy mustard
- 1/2 teaspoon salt
- 1 tablespoon butter or olive oil
- 8 ounces cremini mushrooms, sliced
- 1 large yellow onion, chopped
- 3 cloves garlic, crushed through a press or minced
- 2 tablespoons sherry, optional
- 1.5 cups cooked brown rice
- 1.5 cups cooked wild rice
- 1/3 cup grated Asiago, Parmesan, Gruyere, or similar cheese
Heat the oven to 350. Grease a medium baking dish and set aside.
In a medium bowl, whisk together the eggs, cottage cheese, sour cream, mustard, and salt. Set aside.
Combine the oil or butter and a large pinch of salt in a large skillet over medium heat. Stir in the mushrooms, then cook undisturbed for about 5 minutes, until they've released their liquid and dried out again. Add the onions and cook 2 or 3 minutes, until translucent. Stir in the garlic, saute 30 seconds, then add the sherry (if using) and cook until it evaporates. Remove from the heat and stir in the rices, then the cottage cheese mixture. Stir well and scrape into the prepared baking dish. Sprinkle with cheese and cover with a lid or lightly greased aluminum foil.
Bake 30 minutes, remove the cover, and bake another 30 minutes, until nicely browned and slightly puffed. Serve warm, as a side or main dish.
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